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Futebol x Covid-19: veja mais clubes que levantaram taças durante a pandemia

Por Luís Francisco Prates
18 outubro, 2020 às 10:00
em Colunas, Futebol Brasileiro, Futebol Internacional, Planeta Bola
Futebol x Covid-19: veja mais clubes que levantaram taças durante a pandemia

Carinhosamente chamado de "time brasileiro" devido à semelhança do seu uniforme com a camisa da Seleção Brasileira, o Mamelodi Sundowns conquistou a "dobradinha" no futebol da África do Sul durante a pandemia de Covid-19 (Foto: Divulgação/Mamelodi Sundowns F.C.)

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A série Futebol x Covid-19 volta de um jeito diferente, mais direto e ao mesmo tempo mais detalhado, com a lista dos clubes os quais se sagraram campeões do final de agosto, época da publicação do último texto, que foi uma abordagem crítica ao retorno do futebol no Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia, para cá.

Antes de divulgar a galeria, gostaria de esclarecer às leitoras e aos leitores do 2 Lances que a frequência dos textos da série de reportagens diminuiu porque este que vos escreve se encontra na fase de produção da monografia da pós-graduação. A correria é grande, mas, com a ajuda do misericordioso e todo poderoso Deus, seguimos em frente!

Vamos à lista.

Para acompanhar os outros episódios da série Futebol x Covid-19, clique aqui.

Bayern de Munique – campeão da Liga dos Campeões da Uefa

Foto: Divulgação/F.C. Bayern München

O dia 23 de agosto reservou aos fãs de futebol a final da Uefa Champions League 2019-2020. Disputada com portões fechados no Estádio da Luz, em Lisboa, a partida que colocou frente a frente o Bayern de Munique e o Paris Saint-Germain nos mostrou uma verdadeira ironia do destino. O clube alemão se sagrou campeão europeu com gol do atacante francês Kingsley Coman, ex-jogador do próprio PSG.

Revelado pela equipe parisiense no início desta década, o jogador, hoje com 24 anos, foi descartado pelo clube da capital francesa em 2014, ao ponto de sua saída para a Juventus não gerar custos à Velha Senhora. Coman está no Bayern desde a temporada 2015-2016.

Com a vitória pelo placar mínimo, o maior campeão da Alemanha levou sua sexta “orelhuda” para casa e se tornou o primeiro clube europeu a se sagrar campeão do continente com 100% de aproveitamento. Um feito impressionante dos comandados de “Hansi” Flick! Por sua vez, o PSG de Neymar, Mbappé e companhia viu o sonho do título inédito ser adiado mais uma vez.

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E não parou por aí: no dia 24 de setembro, na Puskás Arena, em Budapeste, Hungria, o Bayern “copou” a Supercopa da Uefa ao derrotar o Sevilla, campeão da Liga Europa, na prorrogação, por 2 a 1. O atacante argentino Lucas Ocampos, de pênalti, colocou o clube espanhol em vantagem, mas o volante alemão Leon Goretzka e o defensor espanhol Javi Martínez assinaram a reviravolta alemã.

Seis dias depois, em partida bastante movimentada na Allianz Arena, em Munique, os bávaros despacharam o Borussia Dortmund por 3 a 2 e se sagraram campeões da Supercopa da Alemanha. Os gols foram anotados pelo meia francês Corentin Tolisso, pelo atacante alemão Thomas Müller e pelo defensor alemão Joshua Kimmich, para o Bayern, e pelo ponta-esquerda alemão Julian Brandt e pelo atacante norueguês Erling Haaland, para o BVB.

Sevilla – campeão da Liga Europa

Foto: Divulgação/Sevilla F.C.

Disputada dois dias antes da final da Liga dos Campeões no RheinEnergieStadion, em Colônia, na Alemanha, a final da Uefa Europa League 2019-2020 foi muito mais movimentada do que o ato final da Champions. Com dois gols do atacante holandês Luuk de Jong e um gol contra do atacante belga Romelu Lukaku, o Sevilla venceu a Internazionale por 3 a 2 e conquistou o seu sexto título de Liga Europa. Lukaku (de pênalti) e o zagueiro uruguaio Diego Godín descontaram para o time de Milão.

Com o triunfo, o clube espanhol, atualmente treinado por Julen Lopetegui, reforçou sua soberania no certame, pois chegou ao dobro da quantidade de taças de Juventus, Liverpool, Atlético de Madrid e da própria Inter. Os sevillistas realmente nasceram para jogar a Liga Europa!

Lyon – campeão da Liga dos Campeões Feminina

Foto: Damien LG/Olympique Lyonnais

A maior hegemonia vigente nas competições internacionais da Europa é a do Lyon, atual pentacampeão da Uefa Women’s Champions League! O clube francês conquistou o seu sétimo título continental no dia 30 de agosto, no Estádio Anoeta, em San Sebastián, na região espanhola do País Basco, ao superar o Wolfsburg por 3 a 1.

A meia atacante Eugénie Le Sommer, a volante japonesa Saki Kumagai e a meia islandesa Sara Gunnarsdóttir anotaram os gols do título do Olympique Lyonnais. O gol de honra das Lobas foi assinado pela atacante alemã Alexandra Popp. Assim como nas outras finais do continente, a partida não teve liberação para o público por conta da pandemia de Covid-19.

Saindo da Europa, vamos agora ao continente africano!

Mamelodi Sundowns – campeão da Liga e da Copa da África do Sul

Foto: Divulgação/Mamelodi Sundowns F.C.

Maior campeão da África do Sul, o Mamelodi Sundowns (foto de abertura do texto) conquistou seu terceiro título consecutivo, o 13º no total, na emocionante rodada final da Premiership, realizada no dia 5 de setembro.

Com três gols do atacante sul-africano Lebohang Maboe, os “brasileiros” venceram os Black Leopards por 3 a 0 e foram beneficiados pelo tropeço do rival Kaizer Chiefs, que empatou com o Baroka pela contagem de 1 a 1. No fim das contas, o Mamelodi somou 59 pontos contra 57 dos Chiefs.

E não para por aí: no dia 12 de setembro, a equipe da cidade de Pretória também se sagrou campeã da Copa da África do Sul ao superar o Bloemfontein Celtic, pela contagem mínima, com gol do meia uruguaio Gastón Sirino.

Foi o jogo de despedida do técnico sul-africano Pitso Mosimane, que desde 2012 estava no clube verde e amarelo, pelo qual conquistou uma Liga dos Campeões da África, uma Supercopa da África, cinco Ligas da África do Sul e duas Copas da África do Sul. O retrospecto vitorioso no Mamelodi Sundowns, agora treinado pelo também sul-africano Rulani Mokwena, credenciou Mosimane a substituir o suíço René Weiler no Al Ahly, maior campeão do continente e do Egito.

Espérance de Túnis – campeão da Liga e da Supercopa da Tunísia
Monastir – campeão da Copa da Tunísia

Foto: Divulgação/Espérance Sportive de Túnis

Também tem hegemonia vigente na Liga da Tunísia, onde o Espérance de Túnis levou para a sua galeria de troféus o quarto título seguido da Ligue 1. Esta foi a 30ª conquista doméstica do clube da capital tunisiana, que agora tem 17 taças a mais que o Club Africain e também é dono de quatro Ligas dos Campeões da África e 15 Copas da Tunísia.

O título da edição 2019-2020 do campeonato nacional confirmou-se no dia 30 de agosto, com três rodadas de antecedência, após empate em 1 a 1 com o Chebba. Ao final da temporada, a equipe dourada e vermelha somou 62 pontos, 11 a mais que o vice-campeão Sfaxien, e bordou a terceira estrela do seu escudo. No país do norte da África, o campeão nacional tem o direito de colocar uma estrela em seu escudo a cada dezena de títulos. Apenas Espérance (30), agora com três estrelas, e Club Africain (13) e Étoile du Sahel (10), estes com uma estrela, já conquistaram tal honraria.

Consequentemente, o Espérance disputou com o mesmo Sfaxien, campeão da Coupe de Tunisie 2018-2019, o título da Supercopa local, em partida jogada a 20 de setembro, no Estádio Hammadi Agrebi, em Rades. Após empate sem gols no tempo normal, o time treinado pelo tunisiano Moïne Chaâbani venceu os comandados do também tunisiano Faouzi Benzarti, por 5 a 4, nos pênaltis.

Foto: Divulgação/U.S. Monastir

Uma semana depois, lá estava o Espérance de Túnis em campo para mais uma final. Dessa vez, na decisão do título da Copa da Tunísia 2019-2020, contra o Monasti. Era a chance de conquistar o triplete no ano de 2020. Contudo, quem levou a melhor foi a equipe da cidade homônima.

Com gols do zagueiro argelino Abdelkader Bedrane (contra) e do meia tunisiano Yassine Amri, o clube alviceleste venceu o papa-títulos do país por 2 a 0 e conquistou a copa nacional pela primeira vez. Um resultado surpreendente e histórico, sem dúvidas!

Al Ahly – campeão do Egito

Foto: Divulgação/Al Ahly Sporting Club

Apontado pelo site alemão Transfermarkt como o time de futebol mais vitorioso do mundo desde o ano 2000, o Al Ahly gritou “É campeão!” mais uma vez. Com a conquista da atual edição da Premier League do Egito, a quinta consecutiva, o Gigante Vermelho atingiu a impressionante marca de 42 títulos no século XXI. Até agora, são 13 campeonatos egípcios, cinco copas nacionais, 11 supercopas nacionais, 6 Ligas dos Campeões da África, uma Copa das Confederações da África e seis Supercopas da África.

O título mais recente da liga nacional veio em 18 de setembro, com incríveis seis rodadas de antecedência, após a derrota do arquirrival Zamalek, por 1 a 0, para o Aswan. Um dia depois, os jogadores do Misr Lel Makasa, adversário das Águias na 27ª jornada, fizeram um corredor para aplaudir os campeões (foto). A partida terminou empatada em 0 a 0. A duas rodadas do encerramento do campeonato, o Al Ahly tem 18 pontos de vantagem sobre os Cavaleiros Brancos: 86 a 68.

Em 113 anos de história, a galeria de troféus do Clube do Século conta com 42 Campeonatos, 36 Copas, 11 Supercopas, oito Ligas dos Campeões da África, uma Copa das Confederações da África, seis Supercopas da África e quatro Taças dos Vencedores de Taças (torneio extinto). E essa lista ainda pode ser atualizada, visto que a equipe atualmente treinada por Pitso Mosimane está na semifinal da CAF Champions League, onde mede forças com o Wydad Casablanca, do Marrocos, e nas quartas de final da Copa do Egito, onde tem pela frente o Abou Qir Fertilizers, da segunda divisão.

Raja Casablanca – campeão do Marrocos

Foto: Divulgação/Raja Club Athletic

Em uma emocionante disputa pelo título, três times chegaram à última rodada do Botola, como é chamado o Campeonato Marroquino, com chances de erguer a taça. Na batalha pela glória, o Raja Casablanca, que dependia apenas das próprias forças para dar a volta olímpica, deixou para trás os rivais Wydad Casablanca e RS Berkane e conquistou a maior competição de futebol do Marrocos pela 12ª vez.

O título veio no domingo passado (11), após vitória por 2 a 1, de virada, contra o FAR Rabat. O herói do dia foi o meia marroquino Abdelilah Hafidi, autor dos dois gols do lado verde de Casablanca. E a festa chegou até a capital da França, Paris. De nada adiantaram para o Wydad e o Berkane os respectivos triunfos contra FUS Rabat (2 a 1) e Olympic Safi (1 a 0). Consequentemente, o Wydad estacionou nos 15 títulos domésticos, e o Renaissance Sportive ainda não realizou o sonho de chegar ao topo.

Agora, as três equipes se concentram nas semifinais das competições continentais. Pela CAF Champions League, Raja Casablanca e Wydad Casablanca têm pela frente os egípcios Zamalek e Al Ahly, nessa ordem. Pela CAF Confederation Cup, o RS Berkane medirá forças com outro clube marroquino, o Hassania Agadir – na outra eliminatória, os candidatos à grande final são o Pyramids, do Egito, e o Horoya, da Guiné.

Agora, embarcaremos para o Brasil, onde listaremos os mais novos campeões estaduais do nosso país!

Galvez – campeão do Acre

Foto: Leandro Rodrigues/Federação de Futebol do Acre

Vamos começar pelo Acre, onde o Galvez conquistou o título de maneira incontestável e inédita ao vencer os dois turnos da competição.

Ainda no dia 17 de março, no início da pandemia, o clube da Polícia Militar do Estado do Acre venceu o Atlético Acreano por 4 a 0 na final do primeiro turno. Triunfo incontestável, não é mesmo?

A bola voltou a rolar em 16 de agosto, com a primeira rodada do segundo turno. Disputada em 12 de setembro, a decisão da segunda parte do certame colocou frente a frente o Rio Branco e o Galvez. Com gols de Daniego e Índio, o “Imperador do Acre”, que foi fundado em 2011 e já havia sido vice-campeão estadual em 2015, 2018 e 2019, sagrou-se campeão acriano pela primeira vez.

Uma curiosidade bacana: o nome do clube é uma homenagem ao jornalista e diplomata espanhol Luís Galvez Rodríguez de Arias, que proclamou a República Independente do Acre em 1889. Alvo de disputas entre brasileiros e bolivianos, o território foi anexado ao Brasil em 17 de novembro de 1903, após a assinatura do Tratado de Petrópolis com a Bolívia. Em troca, o Brasil cedeu à Bolívia parte do território do Mato Grosso e pagou 2 milhões de libras (o equivalente a 400 milhões de reais) aos vizinhos.

Ypiranga – campeão do Amapá

Foto: Divulgação/Federação Amapaense de Futebol

No Amapá, o campeonato conta com primeira fase e mata-mata. Realizadas nos dias 23 de setembro e 1º de outubro, as finais da competição foram disputadas por Ypiranga Clube e Santana Esporte Clube, duas equipes tradicionais do Estado. Enquanto o Ypiranga buscava o 10º título, o Santana mirava a oitava taça e queria encerrar um longo jejum de 35 anos.

Quem se consagrou como campeão amapaense foi o Clube da Torre, com vitórias de 2 a 1 (gols de Luan e Wilker, para o Ypiranga, e Sávio, para o Santana) e 2 a 0 (gols de Wilker e Edenilson). As duas partidas foram jogadas no Estádio Zerão, localizado em Macapá e conhecido mundialmente por ser cortado pela Linha do Equador.

Gama – campeão do Distrito Federal

Foto: Cadu Ferrér/S.E. Gama

Teve clássico entre Gama e Brasiliense na decisão do Campeonato Candango. E os 180 minutos renderam muita emoção às duas maiores torcidas do Distrito Federal. Melhor para os gamenses, que protagonizaram uma impressionante reviravolta e conquistaram o bicampeonato.

Após perder por 3 a 1 na ida, em 26 de agosto, o Verdão venceu por 2 a 0 na volta, três dias depois, e, com o empate no placar agregado, levou o duelo para as penalidades máximas. No final das contas, o placar de 4 a 3 na disputa de pênaltis rendeu ao Gama o 12º troféu distrital, enquanto o Jacaré estacionou nos nove títulos.

Sampaio Corrêa – campeão do Maranhão

Foto: Lucas Almeida/Sampaio Corrêa F.C.

Também teve clássico nas finais do Campeonato Maranhense, onde Sampaio Corrêa e Moto Club mediram forças, nos dias 23 e 26 de setembro. Jogos dignos de parar o Maranhão e arrastar multidões para o Estádio Castelão, porém realizados sem público por conta da pandemia de Covid-19, assim como nos demais campeonatos estaduais.

Depois de empate sem gols nos primeiros 90 minutos da decisão, a Bolívia Querida levou a taça para a sua sede ao vencer o Papão por 2 a 0 na segunda partida. Boaventura e Robson assinaram os gols do 34º título do maior campeão maranhense, que não conquistava o Estadual desde 2017.

Atlético Mineiro – campeão de Minas Gerais

Foto: Bruno Cantini/Pedro Souza/Agência Galo/Clube Atlético Mineiro

No campeonato da terra do pão de queijo, a final foi entre a capital e o interior. Maior campeão das Minas Gerais desde o ano de 1946, o Atlético Mineiro disputou a taça com o Tombense, líder da primeira fase e postulante ao título inédito. Contudo, o sonho do clube da cidade de Tombos, de pouco menos de 10 mil habitantes, parou na derrota por 3 a 1 no placar agregado.

No jogo de ida, em 26 de agosto, Eduardo Sasha colocou o Galo na frente, Rubens empatou para o Gavião-Carcará, e Keno deixou os alvinegros muito próximos da volta olímpica aos 53 minutos (!) da etapa final. Quatro dias depois, na segunda partida, o gol solitário de Jair sacramentou a conquista do Atlético, que ergueu o seu 45º troféu estadual e agora tem vantagem de sete títulos sobre o arquirrival Cruzeiro.

Este foi o primeiro título do técnico argentino Jorge Sampaoli, vice-campeão da Série A com o Santos no ano passado e atual comandante atleticano, em território brasileiro.

Paysandu – campeão do Pará

Foto: Jorge Luiz/Paysandu S.C.

Um dos maiores clássicos do Brasil, o Re-Pa decidiu o Campeonato Paraense pela quarta vez nesta década. Dessa vez, com duas vitórias nos minutos finais, o Paysandu superou o Remo, então bicampeão estadual, e chegou ao 48º título do Parazão, ficando, agora, com dois troféus a mais que o arquirrival, que vinha de títulos contra o próprio Paysandu, em 2018, e o Independente, em 2019.

No primeiro jogo, em 2 de setembro, o Papão da Curuzu perdia para o Leão Azul, que tinha largado na frente com Eduardo Ramos, até os 40 minutos da segunda etapa, quando Uilliam Barros empatou. Aos 44, Netinho mudou a história do confronto e deixou o time alviceleste em vantagem na eliminatória. Na finalíssima, disputada no dia 6, o triunfo veio aos 50 minutos do segundo tempo, com gol de Anderson Uchôa.

ABC – campeão do Rio Grande do Norte

Foto: Rennê Carvalho/ABC F.C.

O roteiro que levou o ABC Futebol Clube ao título no Rio Grande do Norte se assemelha ao roteiro da conquista do Galvez Esporte Clube no Acre. O Mais Querido ergueu a taça do Campeonato Potiguar após vencer os dois turnos, ambos contra o seu maior rival, o América de Natal.

Na final do primeiro turno, disputada no Frasqueirão em 19 de fevereiro, ainda antes da OMS decretar a pandemia, ABC e América empataram em 2 a 2. Como manda o regulamento, os abecedistas levaram a Copa Cidade de Natal (nome oficial do primeiro turno) para a sua galeria de troféus por terem feito a melhor campanha na primeira fase.

Já na decisão do segundo turno (Copa Rio Grande do Norte), realizada de portões fechados no feriado de 7 de setembro, também no Frasqueirão, os alvinegros, donos do melhor desempenho também na segunda fase, arrancaram o empate em 1 a 1 com os alvirrubros e fizeram a festa. Paulo Sérgio foi o autor do gol que sacramentou a conquista antecipada do Elefante, campeão invicto nesta temporada com 13 vitórias e três empates.

Este foi o 56º título potiguar do ABC, que é o maior campeão estadual do Brasil e, também, o recordista mundial em títulos da mesma competição, à frente de Linfield e Rangers, 54 vezes campeões da Irlanda do Norte e da Escócia, respectivamente.

Grêmio – campeão do Rio Grande do Sul

Foto: Lucas Uebel/Grêmio F.B.P.A.

Assim como no Acre, Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Roraima, o campeonato do Rio Grande do Sul também é dividido em dois turnos e dispõe da possibilidade de uma final entre os vencedores das duas fases. Porém, diferente do que aconteceu no Acre e no Rio Grande do Norte, no RS não teve campeão antecipado. Caxias (campeão da Taça Coronel Evaldo Poeta, nome oficial do primeiro turno) e Grêmio (campeão da Taça Francisco Noveletto, nome oficial do segundo turno) foram os finalistas do Gauchão, como é popularmente chamado o Campeonato Gaúcho, e mediram forças nos dias 26 e 30 de agosto.

Na partida de ida, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, Pepê e Everton Cebolinha (hoje no Benfica) deixaram o Tricolor dos Pampas próximos do título. Entretanto, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, o Grená do Povo venceu de virada e vendeu muito caro o revés para o time da capital no placar agregado. Na ocasião, os donos da casa saíram na frente com Diego Souza e viram Laércio e Bruninho anotarem os gols dos visitantes.

A contagem de 3 a 2 na soma dos resultados deixou a taça nas mãos dos gremistas, que se sagraram tricampeões do estado, feito que não acontecia desde 1987, e chegaram ao 39º título. O maior campeão do Rio Grande do Sul é o Internacional, com 45 troféus.

Chapecoense – campeã de Santa Catarina

Foto: Márcio Cunha/Associação Chapecoense de Futebol

Em fase de recuperação depois do rebaixamento na Série A 2019, a Chapecoense vem se firmando como candidata ao acesso na Série B 2020 e coroou seu excelente momento nas quatro linhas com o título do Campeonato Catarinense deste ano.

Antes da pandemia, o Verdão do Oeste não fez boa campanha na primeira fase, da qual foi apenas o oitavo colocado, com duas vitórias, quatro empates e três derrotas, ou seja, 10 pontos somados. Porém, a equipe cresceu na hora certa e despachou Avaí (3 a 1 no placar agregado) e Criciúma (1 a 1 na soma dos placares e 4 a 2 nos pênaltis) até levantar o troféu diante do Brusque.

Com vitórias por 2 a 0 na ida, em 9 de setembro, e 1 a 0 na volta, no dia 13 do mesmo mês, a Chape levou para casa o seu sétimo troféu estadual, firmando-se como maior campeã catarinense nesta década – foi campeã em 2011, 2016, 2017 e 2020. Luiz Otávio e Joilson, na primeira partida, e Anselmo Ramon, no segundo jogo, assinaram os gols do título da recém-encerrada edição. O maior campeão de Santa Catarina é o Figueirense, com 18 títulos, seguido de perto pelo Avaí, que tem 17.

Observações importantes:

– Os títulos de CRB (Alagoas), Bahia (Bahia), Treze (Paraíba), Athletico Paranaense (Paraná), Salgueiro (Pernambuco), Palmeiras (São Paulo) e Confiança (Sergipe) em seus respectivos campeonatos estaduais foram mencionados no 14º episódio da série;

– O título do Flamengo (Rio de Janeiro) foi citado no 13º episódio da série;

– Os campeonatos dos Estados do Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins ainda não foram encerrados;

– O Campeonato Amazonense foi o único torneio estadual do Brasil a ser cancelado em decorrência da pandemia de Covid-19.

Luís Francisco Prates

Luís Francisco Prates

Jornalista formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), autor do livro-reportagem "Clube Náutico Capibaribe: Vermelho de Luta, Branco de Paz" e estudante de Ciência Política. Passou por Diario de Pernambuco, VAVEL Brasil e ESPN FC Brasil.

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